Cirurgia

Quais são os tipos de sedação em odontologia?

Quais são os tipos de sedação em odontologia?

Uma das principais técnicas utilizadas em todas as áreas da prática médica é a sedação. Diversos procedimentos, especialmente aqueles invasivos, causam dor e desconforto aos pacientes, de modo que é preciso o auxílio de diferentes tipos de medicamentos.

Em boa parte dos casos é recomendado o uso de anestésicos. Eles são responsáveis por inibir temporariamente sensações de dor, permitindo que cuidados mais aprofundados possam ser aplicados. Sua atuação, porém, é bastante específica nas situações de dor.

E se as complicações de um procedimento não envolverem dores físicas, mas incômodos como a ansiedade e o nervosismo? Passar por procedimentos cirúrgicos pode ser extremamente desconfortável para algumas pessoas, o que exige a utilização de diferentes tipos de sedação em odontologia.

Dominar as diversas técnicas lhe permitirá oferecer uma experiência confortável aos seus pacientes. Por isso, preparamos aqui este artigo com as principais informações sobre sedação. Este é um conteúdo informativo produzido pelo Centro de Desenvolvimento Odontológico (CDO).

Quais são os tipos de sedação em odontologia?

Segundo dados do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON), da UFMG, cerca de 15 a 20% da população geral tem medo de ir ao dentista. Embora, na maioria dos casos, esse medo possa ser manejado e não cause maiores complicações, existem alternativas.

Também chamados de “calmantes”, os diversos tipos de sedativos existentes servem para uma série de situações fora do âmbito odontológico, mas eles também são extremamente úteis aqui. Um paciente ansioso diante de um procedimento pode, por exemplo, ter a sua pressão arterial elevada. Inclusive, nesta situação, você pode adotar um protocolo específico.

A fim de evitar situações potencialmente perigosas e que coloquem em risco a saúde do paciente durante um procedimento em seu consultório, alguns tipos de sedativos podem ser utilizados na odontologia. Cada um deles é indicado para uma situação diferente.

Níveis de sedação odontológica

Dentro da odontologia, a sedação pode ser classificada em quatro “níveis”: leve, moderada, profunda e anestesia geral. Cada uma delas tem o efeito que o nome sugere e o seu uso depende de uma série de fatores, com foco no estado do paciente.

A classificação da sedação está relacionada com o quanto o medicamento utilizado interfere com o organismo do paciente. Enquanto na leve ele fica completamente consciente, na anestesia geral ele irá ficar inconsciente.

De modo geral, profissionais da área da odontologia vão sempre priorizar sedações mais leves, as quais são consideradas menos invasivas. Níveis mais avançados devem ficar restritos à situações em que o uso das outras não é possível.

Sedação inalatória na odontologia

Popularmente conhecido como “gás do riso”, a sedação inalatória utiliza o óxido nitroso para diminuir ou eliminar a ansiedade de um paciente. Ela é o tipo mais comumente usado, especialmente em crianças, por ser o mais inofensivo.

A sedação inalatória é consciente, isto é, o paciente não irá dormir. Por conta disso, ela torna mais fácil a comunicação e a colaboração entre ele e o dentista.

Do ponto de vista negativo, a sedação com óxido nitroso pode não ser bem-sucedida em casos que exijam a utilização de sedativos mais profundos.

Sedação por via oral

Como o nome sugere, a sedação por via oral se dá utilizando medicamentos que serão ingeridos pelo paciente. Ela é mais frequentemente indicada para situações em que não é possível uma colaboração (como em pacientes com alguns tipos de neuro divergência).

A utilização de medicamentos nesse tipo de sedação odontológica também pode se dar por via nasal.

Em todos os casos, é importante que o profissional tenha conhecimento dos efeitos dos medicamentos indicados e saiba sobre o histórico médico do paciente. Sobre esse tema, sugerimos a leitura do artigo sobre anamnese odontológica.

Sedação venosa

A sedação venosa na odontologia consiste na aplicação de um sedativo na veia de um paciente. Esse tipo compartilha a utilização de alguns medicamentos com a oral, sendo que a diferença entre eles, nesses casos, é somente o meio como o remédio é administrado.

Utilizar a sedação venosa requer alguns conhecimentos específicos relacionados principalmente com a medicina anestesiologista. Isso faz com que o método costume ser preterido em função dos outros dois, especialmente a sedação por via oral.

Anestesia geral

Dentre os tipos de sedação em odontologia, este último proporciona um “apagão” completo do paciente. Na anestesia geral, a inconsciência impede que a pessoa sinta qualquer tipo de nervosismo ou ansiedade, além de eliminar as chances de sentir dor.

Pela descrição acima, a anestesia geral parece uma opção bastante prática, certo? Na verdade, não.

Isso acontece porque o estado de inconsciência proporcionado pela anestesia geral interfere nas atividades cardiovasculares do paciente, o que exige medidas adicionais. Elas incluem a presença de um anestesiologista e o uso de máquinas para manter a atividade respiratória.

Por conta disso e como dito anteriormente, a anestesia geral é recomendada somente em casos extremos nos quais todos os outros tipos de sedação em odontologia apresentados anteriormente são ineficazes. A complexidade do procedimento o torna mais delicado e requer a participação de outros instrumentos e profissionais.

Lidar com diferentes tipos de pacientes faz parte da prática cotidiana da odontologia. Isso envolve saber a melhor forma de realizar um procedimento, incluindo o uso de técnicas de sedação, caso seja necessário.

Buscar conhecimentos, seja por meio de leituras, especializações ou cursos odontológicos, irá ajudá-lo a desenvolver a prática da profissão de maneira mais capacitada. Isso permitirá que você ofereça cuidados especializados de qualidade.

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