A odontologia praticada há décadas já não é a mesma. Na verdade, nós podemos ir além: técnicas e materiais usados há poucos anos podem estar defasados, dependendo dos avanços tecnológicos e dos conhecimentos explorados por uma determinada especialidade. Por causa de toda esta evolução é importante conhecer qual é a resina composta mais indicada para dentes posteriores.
As restaurações dentárias, por exemplo, deram passos gigantescos em tempos recentes. Aos poucos, e de maneira constante, descobriu-se novas maneiras de realizar o procedimento, com benefícios que variam desde a facilidade da sua execução até o conforto dos pacientes.
Um desses avanços se relaciona a um biomaterial moderno com o nome de “resina composta”. Presença frequente na prática odontológica, nesse texto vamos nos aprofundar em todos os seus detalhes, considerando tipos, indicações e técnicas envolvidas.
Este artigo foi elaborado pela redação do Centro de Desenvolvimento em Odontologia (CDO). Continue sua leitura até o final para entender mais sobre esse assunto!
Antes de abordarmos a dúvida sobre qual é a resina composta mais indicada para dentes posteriores, é importante entender melhor sobre ela.
Suas origens são do final da década de 1950 e começo da década de 1960. Antes dela, materiais como a amálgama (formada por mercúrio, prata, estanho e cobre) dominavam o campo odontológico. Em anos recentes, o cenário mudou drasticamente.
A resina composta é um produto formado por dois ou mais itens, cada um deles com propriedades que, quando utilizadas em conjunto, oferecem benefícios maiores do que aqueles existentes individualmente. Ou seja, ela não é um material em si.
Seus componentes são material orgânico, inorgânico e agente de união, sobre os quais vamos falar mais em um tópico posterior.
De acordo com a escolha desses materiais, o resultado tem maior (ou menor) força física, mecânica e óptica. É por isso que torna-se importante saber diferenciar qual é a resina composta mais indicada para dentes posteriores.
Em todos os casos, ela é indicada para os mais variados tipos de restaurações estéticas (diretas ou indiretas), para reparos de procedimentos anteriores feitos em amálgama, porcelana e resina, para reconstruções dentais e como selante de fissuras, entre outros.
A resina composta tem uma consistência semelhante à plasticina, permitindo que ela seja modelada com relativa facilidade. Apesar disso, a manipulação do material resultante não é possível após a sua secagem (a qual leva ao seu endurecimento e posterior degradação).
O endurecimento (também chamado de polimerização) costuma ser realizado por luz halógena, o que garante a manipulação até que se alcance a forma mais adequada ao dente do paciente. O acabamento da resina composta permite uma estética natural e harmoniosa.
A única desvantagem do uso da resina composta em restaurações dentárias é a degradação eventual. Apesar disso, esse “contra” pode ser remediado com avaliações odontológicas frequentes, o que permite que o profissional perceba a degradação e possa resolvê-la.
Para você que deseja entender qual é a resina composta mais indicada para dentes posteriores, é importante compreender um pouco mais sobre esse procedimento.
A restauração dentária com objetivos estéticos geralmente vem associada à busca por uma aparência natural. Como consequência, materiais como a amálgama e o ionômero de vidro não costumam ser indicados. A resina composta, por outro lado, tem ampla aceitação.
As restaurações com resina composta são as mais comuns, especialmente aquelas realizadas nos posteriores (da frente). O principal motivo é a possibilidade de encontrar cores e texturas que se assemelham ao dente natural, de maneira imperceptível.
Naturalmente, a busca pela aparência natural das restaurações de resina composta passa pela escolha dos materiais corretos.
Existe um infinito leque de compósitos com propriedades variadas, as quais se adequam às necessidades de diferentes pacientes e restaurações.
As resinas compostas podem ser classificadas de acordo com alguns critérios. Os principais são o grau de viscosidade, o tamanho das partículas e o método de ativação.
Em todos os casos, o compósito é formado pela matriz orgânica, pela carga inorgânica e agentes de união.
Na mistura que forma a resina composta, a matriz orgânica é a responsável pela rigidez e estabilidade.
A carga inorgânica tem como propósito aprimorar a resistência à compressão. Por fim, os agentes de união ligam esses materiais completamente distintos.
O grau de viscosidade de uma resina composta pode ser baixo, médio ou alto.
Os tamanhos das partículas são divididos em microparticuladas, microparticuladas, nanoparticuladas ou híbridas. Todas essas características modificam aspectos do resultado dessa resina.
Antes de qualquer coisa, é interessante explicar que saber qual é a resina composta mais indicada para dentes posteriores varia de acordo com a situação. Um compósito indicado para um paciente pode não ser a escolha mais recomendada para outro. A análise individual de cada caso é a parte mais importante.
Considerando a importância redobrada que a estética carrega na restauração de dentes posteriores, os materiais escolhidos devem priorizar este aspecto: a aparência. Com os avanços tecnológicos recentes em odontologia, o que não faltam são boas alternativas.
A escolha da cor conta com a ajuda de uma escala, a qual pode ser comparada com a tonalidade natural dos dentes do paciente. É possível, inclusive, usar mais de um tom, em um processo chamado de estratificação. A partir do resultado, os materiais do compósito são escolhidos.
Considerando um foco estético para a realização de restaurações em dentes posteriores e as propriedades da resina composta como material (as quais a aproximam da aparência de dentes reais), é fácil perceber porque ela é tão comumente utilizada para os procedimentos.
E você, conseguiu entender qual é a resina composta mais indicada para dentes posteriores e tem interesse em atuar nessa área? Ficou com alguma dúvida?
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